Justiça
No STF, Câmara defende lei que privatiza a Eletrobras

Câmara dos Deputados defendeu, nesta segunda-feira (5), no Supremo Tribunal Federal (STF), a manutenção da Lei 14.182 de 2021, norma que autoriza a privatização da Eletrobras.
A manifestação da Casa foi inserida no processo no qual a Advocacia-Geral da União (AGU) questionou, no mês passado, a constitucionalidade do trecho da lei que trata da redução da participação da União nas votações do conselho da empresa. A lei proibiu que acionistas exerçam poder de voto maior que 10% da quantidade de ações.
Os advogados da Câmara argumentam que eventual suspensão do trecho da lei pode gerar insegurança jurídica e frustrar as expectativas de acionistas que adquiriram capital da Eletrobras.
“Mudanças repentinas e inesperadas podem causar incertezas e desencadear uma séria crise de confiança, não só entre os acionistas da Eletrobras, mas em todo o mercado. Pode-se inclusive antever a multiplicação de demandas judiciais de acionistas, em detrimento da própria Eletrobrás e do Estado brasileiro, por quebra do princípio da confiança”, afirmou a Casa.
Na ação, a AGU sustenta que o governo federal, na condição de acionista, foi prejudicado pela norma. A União tem cerca de 43% das ações ordinárias. Segundo o órgão, objetivo da ação não é reestatizar a Eletrobras, mas resguardar o interesse público e os direitos de propriedade.
O caso é relatado pelo ministro Nunes Marques. Não há prazo para julgamento.
Fonte: Agência Brasil
-
Esportes24 horas atrás
Ancelotti diz que seleção brasileira ainda está aberta a experiências
-
Economia9 horas atrás
Setor de serviços cresce 0,1% em agosto e amplia recorde
-
Economia23 horas atrás
Dólar cai para R$ 5,46 com alívio nas tensões entre EUA e China
-
Saúde23 horas atrás
País tem 32 casos confirmados de intoxicação por metanol